Jogar e brincar – atenção para que sejam atividades saudáveis

Jogos e brincadeiras são analogias à vida – São momentos em que seres vivos interagem para atingir metas, ainda que seja somente a de se divertir. Há começo, meio e fim. Reflete quem nós somos e ensina muito, portanto, diversos cuidados devem ser observados para que tais atividades gerem bons frutos.

A violência de alguns jogos deve ser censurada até certa idade por conta da capacidade de compreender as diferenças entre realidade e fantasia.

A ciência já comprovou que jogar (mesmo quando sozinho) e jogar videogame ajuda no desenvolvimento de diferentes inteligências e na capacidade organizar tempo e recursos.

Segue um pouco sobre um livro que indico para leitura de pais e filhos, com mais aspectos importantes.

Jogo limpo, diversão garantida – Daniel Grippo 

O autor nos lembra que a função dos esportes é proporcionar diversão e saúde, mas que, para isso, é preciso ter bem claro que:

A competição não é o foco principal.

Esportes são bons quando direcionados a estimular o espírito de equipe, a cooperação e a responsabilidade.

Cada indivíduo é único, deve-se respeitar as diferenças e levar à percepção de que cada um, de seu jeito, contribui com o grupo (exatamente o que não ocorre na maioria da escolas estaduais nas aulas de educação física, infelizmente).

As crianças devem poder ser si mesmas e ser incentivadas a se aceitar como são.

Todo mundo é bom em algumas coisas e não tão bom em outras.

Ninguém precisa ser o melhor de todos para se divertir.

É importante ter claro que todos falham e que treinar nos aperfeiçoa, ajuda a ensinar paciência e a buscar objetivos de maneira cada vez mais eficiente. Excesso de pressa e de cobranças geram frustração, desistência prematura e traumas.

Isso não significa que não deve haver cobranças ou que traumas devem ser evitados a qualquer custo. É correto mostrar erros, assim como acertos, ajudar a melhorar o que se pode (com respeito aos limites e às características individuais). É certo também premiar os vencedores, e não todos.

Como lembra o historiador Leandro Karnal, dar prêmios a todos os competidores para não traumatizar ninguém faz com que aqueles que não se esforçaram percebam que tudo na vida é fácil e deve cair em suas mãos.

O que deve haver é equilíbrio: nada de cobranças que desrespeitem a individualidade e limites alheios, mas também nada de tirar a oportunidade de reconhecer que muitas coisas só se consegue com dedicação e esforço. 

E o mais importante: jogar limpo é muito mais importante que vencer, pois é questão de caráter!

A leitura dessa obra, junto às crianças, estimula a discussão desses assuntos, que deve ser aprofundada até sua compreensão. Lembre-se de que dar o exemplo vale muito mais que dar palavras!


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